quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Apertem os cintos, o Mestre se foi!

Com muita tristeza, tomamos conhecimento da morte de um dos maiores ícones da comédia moderna: Leslie Nielsen. Nesse domingo, dia 28 de novembro, a lenda nos deixou, cercado de amigos e familiares, após sofrer complicações devido à uma pneumonia que estava tratando.
Nielsen nasceu em 1926 em Regina, Saskatchean no Canadá. A carreira desse ilustre senhor começou nos anos 50, em papéis televisivos dramáticos. Em 56, chamou a atenção ao engrossar o elenco do clássico Planeta Proibido – Forbidden Planet, da MGM. No entanto, foi somente em 1980 que sua veia cômica ficou evidente, mudando para sempre o curso de sua carreira, no filme Apertem os cintos, o Piloto Sumiu! - Airplane!.




Os produtores se impressionaram tanto com sua interpretação que o escalaram para uma série de humor absurdo: Police Squad. Apesar da curta duração da série, o personagem de Leslie – Frank Drebin - foi ressucitado em 1988 para o filme Corra que a Polícia vem aí – The Naked Gun: From the Files of The Police Squad. O sucesso culminou em uma franquia: em 1991 veio Corra que a Polícia vem aí 2 ½ - The Naked Gun 2 ½: The Smell of Fear; e em 1994, Corra que a Polícia vem aí 33 1/3: O Insulto Final – The Naked Gun 33 1/3: The Final Insult. Um quarto filme entraria em produção em 2011, mas provavelmente não se materializará.



Seu sucesso lhe proporcionou diversos papéis em filmes menos gloriosos como Duro de Espiar – Spy Hard, e pontas em spoof movies como Todo Mundo em Pânico 3 e 4.



Muitos se decepcionaram com o rumo profissional do ator, mas ele sempre insistiu que não tinha arrependimentos. Comédia, segundo ele, era o que sempre quiz fazer.


Descanse em paz Leslie, sentiremos sua falta.

domingo, 7 de novembro de 2010

NENEM Retardado


Esse ano, a troco de não sei o quê, resolvi me inscrever e, o mais incrível, fazer a prova do NENEM 2010. Já havia feito o exame em meados de 2008, contudo minha boa pontuação – 76 pontos na prova e 96 na redação, já me gabando por que não sou hipócrita – não me renderam bons frutos na época e com a remodulação da prova, minha nota anterior foi descartada.
Quando recebi meu comprovante de inscrição, tive uma surpresa: o meu local de prova era na puta qui pariu muito longe. Todos os vestibulares que fiz ocorreram sempre no mesmo local, mas esse ano, só pra me deixar puto inconformado, me remanejaram para a estação Portuguesa -Tietê. E isso, meus amigos, é o começo de uma série de infortúnios que assolaram não apenas a minha sinistra pessoa, mas a todos os participantes.




Todos sabemos a muvuca que foi o ano passado com o suposto roubo da prova – é simples, emprestaram a prova para o rapaz ter uma base, mas ele não devolveu . Querendo mostrar serviço, os Irresponsáveis pelo exame atestado de incapacidade mental, engrossaram a segurança palhaçada no dia prova. Proibiram os inscritos de usarem lápis, borracha, régua, apontador? WTF?; o relógio, como antes, não foi permitido, só que dessa vez houveram algumas alterações. Além de não poder usar o relógio, ampulheta ou qualquer instrumento de medida do tempo, na sala não haveria relógio – pelo menos na minha – e os fiscais não poderiam informar a hora, a não ser nos 30 minutos finais da prova – Soca a minha...
Aí eu lhe pergunto cidadão: o estudante fica lá, que nem um retardado paranóico tentando adivinhar quanto tempo já se passou e se terá condições de fazer a redação? Sim, ele fica. O estudante é obrigado a escrever o rascunho à caneta em uma só folha, com o risco de errar o rascunho e ficar sem a posibilidade de apagar ou inverter a estrutura do texto? Sim, ele é.

Concluindo, esse final de semana foi um dos piores desse ano. Muito tempo perdido, sabem?


domingo, 24 de outubro de 2010

Tipos Sociais que são tipicamente Dementes – Volume I


Cougar

Na aula de hoje crianças, vamos explorar algumas caricaturas de nossa civilização ocidental. Então, podemos começar?

Com certeza vocês já viajaram em famílias, não é ?

As viagens em famílias são um prato cheio de demência. Eu digo viagens em famíliaS, pois me refiro aqueles passeios de casais de meia idade com filhos, que terminam por abalar a amizade de ambos. Não vá me dizer que nunca na sua vida seus pais convidaram aquela “tia”, ou aquele “tio” e a criança deles que é o capeta impertinente para a peregrinação de julho no litoral ou em qualquer choupana no matagal?

Vamos, por ora, analisar um quadro: uma das mulheres do grupo é uma jaguatirica – ou como dizem os primos do norte, a cougar. Calma, vou explicar. A jaguatirica é uma mulher por volta de seus 40 anos ou mais que é a predadora de homens do pedaço. Uma fêmea que não tem noção de suas limitações e que, embora as vezes casada, faz de tudo para chamar a atenção dos machos a sua volta.

Ainda tah pouco? Então vou pintar um quadro mais claro: imagine uma loira de cabelo quase branco, que delineia seus olhos azuis do tamanho de tangerinas com lápis preto, baton vermelho rubi, brincos do tamanho de bambolês e um biquini de oncinha atochado até a alma – sério, dá a impressão que elas amarram a bagaça num gancho preso à uma corda e mandam puxar até sentirem o gosto do tecido. Visualizem essa aparição nadando na piscina, jogando seu cabelo molhado ao sol. Ela sai da água voluptuosamente e corre em câmera lenta – no melhor estilo SOS Malibu – até sua filha que está se entretendo com uma formiguinha. Ela se agacha ficando quase de quatro e começa a brincar com a criança no chão.

O pior de tudo não é a felina, mas seu marido: o famoso corno manso. O homem que não vê maldade em nada que a jaguatirica faz e acaba virando cúmplice perante a sociedade, sempre passivo coçando o seu chifre.

É claro que as situações que essa peça rara provoca em eventos sociais podem ir do puro constrangimento – para aqueles a sua volta – ao completo divertimento. Tomemos como exemplo uma festa de aniversário infantil em horário de almoço. Todos em trajes casuais desfrutando do clima caseiro. De repente a paz é interrompida pela chegada da cougar: toda de preto, minissaia, meia calça e bota, echarpe de onça e o marido com a filha a tira colo. A mulher é completamente nonsense e tudo que ela toca se torna lascivo. Desde uma simples dança infantil – na qual ela faz questão de rebolar – até o parabéns pra você. E, enquanto isso, seu cônjuge se ocupa do polimento de seus adornos pontudos. Há uma frase que define essa personagem: "Você pode tirar a mulher da zona, mas você não pode tirar a zona da mulher."

Só me resta dar uma dica:

Aviso! Caso algum dia se depare com uma Jaguatrica, aproxime-se com extremo cuidado. Não tente alimentá-la. O mais importante, não ofereça bebidas à gata de nenhum tipo. Isso apenas desencadeará complexa carência e uma dança do acasalamento abestalhada. Novamente, utilize-se de extremo cuidado.